O riacho de minha aldeia
Na tristeza da
estiagem
o meu riacho
adormece
no leito a triste
paisagem
tudo que tanto
entristece
no sentimento
sertanejo
sempre uma visão
dolorosa
avistar no riacho
o cortejo
da degradação
lastimosa
mas a nuvem
carregada
desperta a vida e
o sertão
e quando cai a
trovoada
traz também
ressurreição
então o Jacaré se
largueia
para receber as
enchentes
acolhe o que a
chuva semeia
nas águas como
sementes
e assim se faz
renascido
o riacho que
passa na aldeia
tornando todo
olhar sofrido
num brilho de lua
cheia.
Rangel Alves da Costa
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