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sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Medo (Poesia)


Medo


Temo um dia ter de viver
com o amor vivo na memória
em retrato guardado em estante
em poesia escondida num livro

temo que o amanhã do amor
seja de saudades e recordações
seja de revivências e lembranças
de cartas molhadas em lágrimas

temo envelhecer pensando amar
e o amor que pensei ter amado
mostrar-se na face cruel da ilusão
e nada mais restar senão a solidão.


Rangel Alves da Costa

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