SAIA DO SOL E DA CHUVA, ENTRE...

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terça-feira, 17 de setembro de 2013

Minha nêga (Poesia)


Minha nêga


Pois é
nunca mais minha nêga
de cabelo em pé
nunca mais seu dengo
nem mais cafuné
nunca mais seu nêgo
viu sua mulé

pois é
minha nêga tão cheirosa
toda a rebolar
chegando graciosa
pra me enfeitiçar
me encher de beijos
querendo namorar

pois é
o nêgo da nêga tá na solidão
a nêga do nêgo me deixou na mão
tô meio choroso com a situação
não suporto mais esperar a nêga
preciso de beijo e de cafuné
e do seu corpo da cor de café.


Rangel Alves da Costa


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