SAIA DO SOL E DA CHUVA, ENTRE...

A morada é simples, é sertaneja, mas tem alimento para o espírito, amizade e afeto.



sábado, 24 de agosto de 2013

Quando o amor desama (Poesia)


Quando o amor desama


Mesmo o imenso amor sentido
há um limite para ser rompido
mesmo preservando todo amor
sozinho ninguém suporta a dor
ninguém gosta tanto sozinho
vendo o outro noutro caminho
e o amor que era tanto e mais
abre um túmulo e um dia jaz

pois tudo passa e fica a lição
o amor é dois e exige comunhão
o fingimento existente em um
findará num amor sem nenhum
mesmo o adeus sendo sofrimento
melhor partir a viver no tormento
melhor sofrer com a separação
a fingir a si mesmo e ao coração.


Rangel Alves da Costa

Nenhum comentário: